É gente, tem coisas que só acontecem comigo. Na maioria das vezes são cômicas, outras trágicas, outras tragicômicas, e vou compartilhar....
Ano passado voltava do meu trabalho, no ônibus 48. Eu sempre gostei de sentar na janela, no banco mais alto, por achar mais ventilado. Vento é necessário no calor escaldante de Natal de meio-dia, principalmente se você vai passar pela loucura do Alecrim, que era o meu caso. Eu vinha na dita janela, perdida em meus pensamentos. Lembrei que tinha sonhado que era casada com Fábio Jr. (sim, o cantor) e tava achando estranho ter esse sonho. Pensamento de Jéssica: "Porque será que eu sonhei com Fábio Jr.? Faz tanto tempo que eu não vejo ele na Tv..." PLOFT!!! De repente fui atingida por um OMNI - Objeto Melequento Não Identificado vindo do lado de fora do ônibus, EM MOVIMENTO, quando passávamos pelo camelódromo do Alecrim. Eu não sabia o que era, só sentia a gosma. Pensei seriamente em ter sido baleada e a gosma ser sangue. Olhei para minha blusa, onde tinha gosma respingada. A gosma era amarelada. Eu estava muito artodoada para raciocinar. De repente o cara sentado na minha frente se levantou e gritou: "Jogaram ovo na gente!!!".
OMNI identificado, reparei que só eu tinha levado o ovo em cheio na cara. Os outros só tinham levado respingo. Mas claro que eu seria a única a levar a ovada em cheio, porque Murphy é meu amigo. Tinha ovo na meu ouvido, cabelo, óculos escuro, blusa e no juízo também. Pedaços de papel higênico me foram entregues (quem danado anda com papel higiênico na bolsa?!? De qualquer maneira muito obrigada!) e eu fiz uma tentativa pífia de me limpar. Liguei pra Augusto, contei do ocorrido e avisei que pararia na casa dele pra tomar um banho, já que ficava no meio do caminho. E era meio caminho a menos sem as pessoas me olhando como se eu fosse um alien ou uma caloura de universidade recém-passada por um trote.
Quando desci do ônibus caí no choro, andei até o apto de Augusto, peguei o elevador e toquei a campainha, tudo aos prantos. Ele abriu a porta e já ia se preparar pra malhar quando viu a confusão de lágrimas, casca, gema e clara que eu me encontrava. Ele se segurou. Tomei um banho demorado, lavei a cabeça 4 vezes (o cheiro do ovo não saiu mesmo assim) e vesti uma roupa da minha sogra. Chorei durante o almoço todo. Meus in-laws se esforçavam pra não explodirem em gargalhadas e eu fazia muxoxo tentado as impedir.
Quando cheguei em casa EU explodi em gargalhadas.
E até hoje bolo de rir dessa situação e faço os outros rir quando eu conto.
E tenho certeza que ninguém poderá contar história igual aos netos.
Eu posso.
Porque tem coisas que só acontecem comigo.
Ano passado voltava do meu trabalho, no ônibus 48. Eu sempre gostei de sentar na janela, no banco mais alto, por achar mais ventilado. Vento é necessário no calor escaldante de Natal de meio-dia, principalmente se você vai passar pela loucura do Alecrim, que era o meu caso. Eu vinha na dita janela, perdida em meus pensamentos. Lembrei que tinha sonhado que era casada com Fábio Jr. (sim, o cantor) e tava achando estranho ter esse sonho. Pensamento de Jéssica: "Porque será que eu sonhei com Fábio Jr.? Faz tanto tempo que eu não vejo ele na Tv..." PLOFT!!! De repente fui atingida por um OMNI - Objeto Melequento Não Identificado vindo do lado de fora do ônibus, EM MOVIMENTO, quando passávamos pelo camelódromo do Alecrim. Eu não sabia o que era, só sentia a gosma. Pensei seriamente em ter sido baleada e a gosma ser sangue. Olhei para minha blusa, onde tinha gosma respingada. A gosma era amarelada. Eu estava muito artodoada para raciocinar. De repente o cara sentado na minha frente se levantou e gritou: "Jogaram ovo na gente!!!".
OMNI identificado, reparei que só eu tinha levado o ovo em cheio na cara. Os outros só tinham levado respingo. Mas claro que eu seria a única a levar a ovada em cheio, porque Murphy é meu amigo. Tinha ovo na meu ouvido, cabelo, óculos escuro, blusa e no juízo também. Pedaços de papel higênico me foram entregues (quem danado anda com papel higiênico na bolsa?!? De qualquer maneira muito obrigada!) e eu fiz uma tentativa pífia de me limpar. Liguei pra Augusto, contei do ocorrido e avisei que pararia na casa dele pra tomar um banho, já que ficava no meio do caminho. E era meio caminho a menos sem as pessoas me olhando como se eu fosse um alien ou uma caloura de universidade recém-passada por um trote.
Quando desci do ônibus caí no choro, andei até o apto de Augusto, peguei o elevador e toquei a campainha, tudo aos prantos. Ele abriu a porta e já ia se preparar pra malhar quando viu a confusão de lágrimas, casca, gema e clara que eu me encontrava. Ele se segurou. Tomei um banho demorado, lavei a cabeça 4 vezes (o cheiro do ovo não saiu mesmo assim) e vesti uma roupa da minha sogra. Chorei durante o almoço todo. Meus in-laws se esforçavam pra não explodirem em gargalhadas e eu fazia muxoxo tentado as impedir.
Quando cheguei em casa EU explodi em gargalhadas.
E até hoje bolo de rir dessa situação e faço os outros rir quando eu conto.
E tenho certeza que ninguém poderá contar história igual aos netos.
Eu posso.
Porque tem coisas que só acontecem comigo.